Certa vez um homem extremamente sábio resolve contar
uma breve história aos seus seguidores por ter percebido que alguns daqueles
que estavam nas redondezas de sua cidade achavam-se melhores que os outros e
por isso desprezavam os seus irmãos. Se liga na história:
Haviam dois homens. Um deles era um cara muito
religioso, podemos dizer que era uma pessoa muito intolerante quando se tratava
de questões religiosas, este pertencia a um grupo do judaísmo que era chamado
de fariseus. O outro homem não era um cara tão religioso assim, muito pelo
contrário, este homem era um publicano, uma das profissões mais odiadas dá
época. Os publicanos eram odiados pelo fato de cobrarem impostos injustos e
ficarem ricos por causa disso, além de serem considerados traidores pelo seu
povo por servirem ao império romano.
O fariseu seguia sua rotina, foi ao templo orar como
de costume. Era um dia normal, até o momento em que entrou no templo e encontrou
um dos caras mais odiados por aquela sociedade, um ser visivelmente imperfeito buscando
literalmente a um Deus que é simplesmente perfeito. O publicano se humilhava
diante de Deus pedindo perdão pelos seus pecados e de tão imperfeito que se
achava ficou distante do fariseu por não se sentir digno de aproximar-se de uma
pessoa tão “pura...” Enquanto isso o fariseu também orava a Deus, porém de uma
maneira totalmente diferente. Ao invés de se humilhar, se exaltava. E afirmava
diante do único perfeito, a sua própria perfeição.
Sim essa história é a mesma que se encontra em Lucas:
18:9-14, só que em outras palavras.
Não quero aqui exaltar o publicano nem muito menos menosprezar
o fariseu, ambos eram pecadores assim como nós e precisavam da presença de
Deus. O que quero chamar atenção aqui, são para as palavras...
Você sabia que as orações que fazemos são palavras
proferidas? Sim, é claro que você sabia. Mas talvez o que não saibamos é que
Deus não aceita palavras vazias... Na verdade as palavras servem como meio de
transporte para nossos corações. Pois é isso que Ele deseja, a sinceridade do nosso
coração.
Quantas palavras vazias temos falado? Olhemos para nós
mesmos e não para o outro. Quantas canções vazias temos cantado?
Não importa se as palavras são bonitas, o que verdadeiramente
importa é se essas palavras transportam ou não um coração.
Que cada canção ecoada e cada palavra proferida sirvam
de meio de transporte para (e)levar nosso coração a quem ele realmente
pertence.
Ele deseja o seu coração!
João Carlos
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