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Marília Alves |
1) Qual o seu nome completo e qual sua data de nascimento
Marília
Gabriela Alves Rodrigues Santos, 26/10/1995.
2) Atualmente o que você faz, e qual seu maior sonho?
Estou cursando
engenharia elétrica, no IFPB; participo do grupo de pesquisa GPDS (Grupo de
Processamento Digital de Sinais) e sou monitora da disciplina de Álgebra
Vetorial. Na igreja faço parte da rede de servos, da Nação Kids e da Ação Social.
Os meus
maiores sonhos são: ajudar as pessoas carentes ,seja com o alimento físico ou
espiritual. Desejo que as coisas não estacionem na minha vida, mas se propaguem
para outras pessoas e assim como as jovens prudentes da parábola (Mateus
25:1-13) que na chegada do noivo elas estavam prontas, assim também eu quero
estar quando Jesus voltar.
3) Como você conheceu ao Senhor? Nos conte uma experiência marcante.
Conheci o
Senhor bem no início do meu curso, no final de 2013, pois quando me mudei para
João Pessoa fiquei sozinha, afastada de meus familiares, amigos e namorado. Fui
me aproximando na faculdade de pessoas que são apaixonadas por Ele e na célula
fui conhecendo Ele, cheia de traumas, armaduras e pensamentos errados, fui pega
pelo Seu amor e à medida que lia e escutava a Palavra fui me apaixonando e me
libertando. O Senhor não me trouxe para a Paraíba à toa, hoje lembro-me de como
tudo aconteceu e vejo que Ele planejou tudo para nosso encontro.
Passei por
algumas situações na minha infância e adolescência, as quais me feriram e eu
não sabia como lidar com elas, pois como toda ferida elas doíam. Lembro que
desde pequena eu ficava mentalizando que nada tinha ocorrido. Era como se eu
tivesse uma caixinha e nela eu guardava tudo que me faziam, por agir e pensar
que nada tivesse acontecido o tempo passava e tinha vezes que até eu mesma acreditava nessa
mentira. Ferida que você não cuida, melhora? Não, ela agrava. Isso aconteceu
comigo, sabe aquela caixinha que parecia estar bem escondida? Pois é, ela não
estava nada escondida e me modelou, influenciando na formação da minha pessoa.
No Encontro com Deus enquanto eu orava, a caixinha se abriu e eu não conseguia
fechar e o Espírito Santo me ensinou a aceitar que aquelas coisas tinham
acontecido comigo e a perdoar.
Hoje lembro
disso e não sinto dor, e oro para que assim como eu fui curada outras possam
também ser.
4) Pra você, o que há de mais interessante em servir ao Rei dos Reis?
É que Ele não
enxerga e age conosco como os homens, independente de como eu esteja, Ele não
muda.
5) Pensar no futuro vale a pena? Por que?
Sim. É preciso
olhar adiante para avançar. Além de pensar sobre o futuro é preciso também o
planejamento (saber para aonde irei é tão importante quanto saber como irei).
Caminhar não é fácil, mas mais cômodo é ficar parado (na mesmice), então é
preciso pensar no que se pode conquistar e isso irá te impulsionar.
6) Como você se imagina daqui há 10 anos?
Mãe de cinco
filhos, cuidando de pessoas e professora de Universidade.
7) Qual palavra te define? Por que?
Determinação.
Quando desejo algo, busco e acredito que irei conseguir, mesmo que as pessoas
ou as circunstâncias me levem a pensar o oposto.
8) Qual palavra (vocábulo) mais te agrada ouvir/falar?
Amor e Jesus.
9) Deixe um versículo para a Nação Jovem.
“Por isso não
desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente
estamos sendo renovados dia após dia,” 2 Coríntios 4:16
10) O que você acha que atualmente mais incomoda os jovens e lhes tira dos
caminhos do Senhor? E o que fazer para frear isso?
As pessoas não
são ensinadas a cuidarem do seu interior, o exterior sempre parece valer mais.
Atualmente isso tem se agravado e se vai fazer algo o que importa são as
aparências, até mesmo ser cristão. Os jovens, movidos pelo desejo de aceitação
se camuflam (máscaras são utilizadas) e com tudo isso, não se dão o direito de
se conhecer, acostumados a viver apenas superficialmente, quando são levados a
um relacionamento, seja com as pessoas ou com Deus, isso se repete.
Uma das coisas
que é absorvida de maneira errada é o pensamento de que existe os níveis de
pecado (pecadinho, pecado e “pecadão”), isso leva a ter pecadinhos de estimação,
afinal é pecadinho né?! Não! Faz tão mal... Sei, sei. É essa coisinha:
mentirinha, invejinha... Que te distancia de Deus. Pensa que você perdeu seu
relacionamento com Deus só quando esfriou tudo? Que você saiu da igreja? Não,
você já estava pagando um carnê para um fim do seu relacionamento com Deus,
quando estava alimentando esse bichinho. Não deixa esse carnê acabar, se
arrependa e a cada dia lute para não surgir brechas. Não se engane, não há como
você se relacionar com Deus e com o pecadinho.
Conectando os
dois pontos relatados nos parágrafos anteriores, viver de forma superficial não
permite que as pessoas conheçam a essência de Cristo e que tenham uma vida
totalmente entregue a Ele, conservando assim coisas do mundo que levarão ao seu
afastamento da presença do Senhor.