terça-feira, 18 de outubro de 2016

Entrevista com Marília Alves

Marília Alves
1) Qual o seu nome completo e qual sua data de nascimento
Marília Gabriela Alves Rodrigues Santos, 26/10/1995.

2) Atualmente o que você faz, e qual seu maior sonho?
Estou cursando engenharia elétrica, no IFPB; participo do grupo de pesquisa GPDS (Grupo de Processamento Digital de Sinais) e sou monitora da disciplina de Álgebra Vetorial. Na igreja faço parte da rede de servos, da Nação Kids e da Ação Social.
Os meus maiores sonhos são: ajudar as pessoas carentes ,seja com o alimento físico ou espiritual. Desejo que as coisas não estacionem na minha vida, mas se propaguem para outras pessoas e assim como as jovens prudentes da parábola (Mateus 25:1-13) que na chegada do noivo elas estavam prontas, assim também eu quero estar quando Jesus voltar.    

3) Como você conheceu ao Senhor? Nos conte uma experiência marcante.
Conheci o Senhor bem no início do meu curso, no final de 2013, pois quando me mudei para João Pessoa fiquei sozinha, afastada de meus familiares, amigos e namorado. Fui me aproximando na faculdade de pessoas que são apaixonadas por Ele e na célula fui conhecendo Ele, cheia de traumas, armaduras e pensamentos errados, fui pega pelo Seu amor e à medida que lia e escutava a Palavra fui me apaixonando e me libertando. O Senhor não me trouxe para a Paraíba à toa, hoje lembro-me de como tudo aconteceu e vejo que Ele planejou tudo para nosso encontro. 
Passei por algumas situações na minha infância e adolescência, as quais me feriram e eu não sabia como lidar com elas, pois como toda ferida elas doíam. Lembro que desde pequena eu ficava mentalizando que nada tinha ocorrido. Era como se eu tivesse uma caixinha e nela eu guardava tudo que me faziam, por agir e pensar que nada tivesse acontecido o tempo passava e tinha  vezes que até eu mesma acreditava nessa mentira. Ferida que você não cuida, melhora? Não, ela agrava. Isso aconteceu comigo, sabe aquela caixinha que parecia estar bem escondida? Pois é, ela não estava nada escondida e me modelou, influenciando na formação da minha pessoa. No Encontro com Deus enquanto eu orava, a caixinha se abriu e eu não conseguia fechar e o Espírito Santo me ensinou a aceitar que aquelas coisas tinham acontecido comigo e a perdoar.
Hoje lembro disso e não sinto dor, e oro para que assim como eu fui curada outras possam também ser. 

4) Pra você, o que há de mais interessante em servir ao Rei dos Reis?
É que Ele não enxerga e age conosco como os homens, independente de como eu esteja, Ele não muda.
5) Pensar no futuro vale a pena? Por que?
Sim. É preciso olhar adiante para avançar. Além de pensar sobre o futuro é preciso também o planejamento (saber para aonde irei é tão importante quanto saber como irei). Caminhar não é fácil, mas mais cômodo é ficar parado (na mesmice), então é preciso pensar no que se pode conquistar e isso irá te impulsionar.

6) Como você se imagina daqui há 10 anos?
Mãe de cinco filhos, cuidando de pessoas e professora de Universidade.

7) Qual palavra te define? Por que?
Determinação. Quando desejo algo, busco e acredito que irei conseguir, mesmo que as pessoas ou as circunstâncias me levem a pensar o oposto.

8) Qual palavra (vocábulo) mais te agrada ouvir/falar?
Amor e Jesus.

9) Deixe um versículo para a Nação Jovem.
“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,” 2 Coríntios 4:16

10) O que você acha que atualmente mais incomoda os jovens e lhes tira dos caminhos do Senhor? E o que fazer para frear isso?
As pessoas não são ensinadas a cuidarem do seu interior, o exterior sempre parece valer mais. Atualmente isso tem se agravado e se vai fazer algo o que importa são as aparências, até mesmo ser cristão. Os jovens, movidos pelo desejo de aceitação se camuflam (máscaras são utilizadas) e com tudo isso, não se dão o direito de se conhecer, acostumados a viver apenas superficialmente, quando são levados a um relacionamento, seja com as pessoas ou com Deus, isso se repete.
Uma das coisas que é absorvida de maneira errada é o pensamento de que existe os níveis de pecado (pecadinho, pecado e “pecadão”), isso leva a ter pecadinhos de estimação, afinal é pecadinho né?! Não! Faz tão mal... Sei, sei. É essa coisinha: mentirinha, invejinha... Que te distancia de Deus. Pensa que você perdeu seu relacionamento com Deus só quando esfriou tudo? Que você saiu da igreja? Não, você já estava pagando um carnê para um fim do seu relacionamento com Deus, quando estava alimentando esse bichinho. Não deixa esse carnê acabar, se arrependa e a cada dia lute para não surgir brechas. Não se engane, não há como você se relacionar com Deus e com o pecadinho.

Conectando os dois pontos relatados nos parágrafos anteriores, viver de forma superficial não permite que as pessoas conheçam a essência de Cristo e que tenham uma vida totalmente entregue a Ele, conservando assim coisas do mundo que levarão ao seu afastamento da presença do Senhor.

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