Isto foi o que Jesus falou aos grandes mestres quando
eles perguntaram-lhe qual era o grande mandamento na lei. O que eu quero dizer
com isso? Constantemente associamos o ato de amar alguém com uma versão
romantizada, em que tudo dá certo e não há problemas. Entretanto, gostaria de
lembrar algo “como a si mesmo”. Não
damos certo todos os dias. Às vezes não acordamos tão empolgados, erramos em
uma decisão importante, falamos grosso com outra pessoa ou deixamos nosso tempo
ser consumido por sentimentos como raiva ou rancor. Apesar de reconhecermos
tudo isso em nós, o amor de Deus nos permite arrepender e encontrar a
compaixão. Entendemos que podemos encontrar em Deus a mão necessária para nos
erguer e começarmos de novo, diferente, porém de novo.
Quando Jesus nos convida a amar o próximo como a nós
mesmos, ele nos desafia a oferecer ao próximo essa mesma certeza da existência
da misericórdia de Deus e da possibilidade de arrependimento. Mas, de que
forma? A partir do momento que você olha para o seu próximo com um olhar que o
coloca como igual necessitado do amor de Deus. Você entende que o próximo
também é passível de erro, e que a sua atitude diante disso pode oferecer a ele
a oportunidade de conhecer melhor a compaixão que lança fora a acusação,
através do sangue de Jesus Cristo. Sua atitude permite isso. Perdoe.
Fiquem na paz!
Pietra.
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