sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Essa semana entrevistamos a Pastora Ana Paula Minaré, Procuramos saber mais sobre como conciliar os ministérios dados a ela por Deus, ser mãe, esposa, filha e pastora.

Blog: Como surgiu o entendimento que seu ministério seria Pastoral?
Pastora Ana Paula: eu tava num culto, e ouvi uma palavra do apostolo Paulo Henrique, e ele ministrou uma palavra, o que era um chamado, como fazia, deu todos os detalhes e na hora eu entendi que eu era para aquilo e eu anotei a palavra e eu comecei a trabalhar para isso, foi assim... (risos)


Blog: Como é conciliar o ministério, com a casa, e com o trabalho secular?
Pastora Ana Paula: É difícil! Tem que ter muita disciplina, ter foco, saber o que quer, é tudo ministério.  Ser Pastora é ser dona de casa, é ser esposa é ser mãe, é ser filha... Porque o pastorado é primeiro na sua vida, então você tem que aplicar primeiro o chamado dentro da sua família, dentro a sua casa, se ele não funcionar dentro da sua casa não adianta, ser Pastora é ser esposa de Pastor, pra ser esposa de pastor, você tem que passar roupa você tem que arrumar casa, saber receber as pessoas na sua casa, tem que saber cozinhar, saber ser mãe,não e pregar no púlpito, isso é o brinde a cerejinha do bolo, o resto é que é o ministério de verdade.

Blog: O que fazer para ter respostas nas orações? Para ouvir a voz de Deus? E ter uma oração eficaz?
Pastora Ana Paula: Isso tudo é uma coisa só. Tem que ler a bíblia. Às vezes você estar muito confusa, por exemplo, a sua alma pode estar abalada se você estiver muito triste com alguma coisa, ou muito ansiosa com alguma coisa, você pode se confundir achar que é de Deus. Precisa de uma orientação, uma pessoa de fora para te auxiliar, mesmo que você ore, conheça a palavra de Deus, você faz confusão, porque você não consegue dominar suas emoções, então você mistura a voz de Deus com aquilo que você estar sentindo, então você precisa de uma orientação, de uma palavra de uma confirmação.

Blog: Dê algumas dicas para ser uma esposa de excelência?
Pastora Ana Paula: (risos) Isso tem que... Como vou explicar... Tem que ser obediente a Deus, Porque se você amar o que Deus tem pra você consegue ser uma esposa de excelência, porque às vezes a gente acha que é amando o marido, mas não é não, é amando a Deus, tudo que você for fazer, pra você fazer com excelência, você tem que primeiro colocar Deus na frente de tudo, porque mesmo aquilo que você mais ama na vida, se for não por Deus, chega uma hora que você cansa, porque fica difícil, mas se você pensar que Deus estar nisso, porque depois da cruz vem à glorificação, você vai sentar a direita de Deus e Ele vai te honrar, se você tiver foco no glorificar a cruz passa rapidinho, a excelência vem no momento de provação e você tem que estar pensando em Deus.

Blog: Como é ser filha de Pastor, e ter o Pai como discipulador?
Pastora Ana Paula: hummm, essa é uma boa pergunta, é bom que eu me expresso agora... Ser filha de Pastor é ruim, por quê? Porque as pessoas acham que você tem o ministério do seu pai e você não é obrigada, eu não sou obrigada a fazer aquilo que ele prega, porque as pessoas acham que eu sou, mas eu não sou. Porque a salvação é pra mim individual igual é pra ele, e o ministério dele é dele, eu não tenho nada haver com isso, se ele vai pro céu ele vai sozinho, ele não me arrasta, ele me dar o exemplo, ele transfere a benção, mas as pessoas cobram do filho, como se ele tivesse o ministério do pai, e a santidade do pai, fosse obrigatoriamente eu ter também e isso não é certo, uma vez a Samara tinha 4 anos, eu estava em Goiana, ela estava usando uma bata só tinha 1 botão e ficava aberta, e a menina falou, filha de pastor não pode usar roupa aberta nas costas, eu falei: sim mas ela não é pastora, eu que sou, eu é que não uso roupa aberta nas costas, ele tem 4 anos, pra você ver como que as pessoas são.  A cobrança é desde pequena.
Agora ter pai como discipulador é difícil, porque na hora do discipulado ele não discípula só como pastor, ele mistura, por exemplo, o discípulo ele vai falar o que pensa e eu não posso falar o que penso porque se eu falar o que eu penso eu vou desrespeitar ele, às vezes eu falo, mas falo com cuidado, mas assim mesmo ele dá os gritos, ele manda calar a boca, quem é mais amena é minha mãe, mas meu pai ele não tem muita paciência não, ele é paciente com os discípulos dele da igreja, mas comigo, minha mãe e meu irmão ele não é, ele é paciente com o Evandro com a Gleidiane e com os netos dele, vamos supor se eu tiver no shopping, precisando que ele vá lá me buscar, e ele tiver fazendo alguma coisa ele não para pra ir me buscar, mas se um discípulo ligar pra, ele e ele estiver dormindo, ou se ele estiver no banheiro, ele para qualquer coisas e vai lá buscar o discípulo.

Blog: O dom da música como foi na sua vida?
Pastora Ana Paula: As coisas aconteceram quando eu era ímpia, quando eu era criança minha mãe me colocou numa aula de violão, mas como eu sou esquerda, eu tive muita dificuldade de coordenação motora, eu tive mais dificuldade do que as outras crianças eu ficava chorando e minha mãe acabou me tirando, mas começou daí, eu aprendi algumas musicas. Quando eu era ímpia eu gostava muito de música e o que me impedia de ir pra igreja era deixar as músicas que eu gostava, eu me converti de e depois de dois anos eu ainda guardava todo meu estoque de música dentro do guarda roupa, quando eu entrei na igreja eu me envolvi primeiramente com a música.

Blog: Qual a sua melhor expressão de adoração a Deus?
Pastora Ana Paula: Meu devocional, eu tenho que por uma música, eu escolho e coloco para repetir, e ai eu começo cantando, às vezes falando em línguas, às vezes orando, depende do emocional, a maioria das vezes eu começo cantando a música, no fim é só falando com Deus.

Blog: Deixe uma mensagem para as mulheres que querem ser Pastora?
Pastora Ana Paula: Pastora: O que eu posso falar para abençoar a vida de quem quer ser Pastora... Que o seu ministério é o seu marido, se você não souber escolher o marido, você não vai ter o ministério. Deus não vai fazer de você maior que eu marido, seu marido é a cabeça e ponto.

Fiquem na Paz, Danielly Lima.

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